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quarta-feira

Medalhistas veem margem de lucro e democracia em polêmica dos biquínis nos jogos de volei de praia


Americana Kerry Walsh disse que não deixará de usar os biquínis em Londres. Foto: Reuters
Americana Kerry Walsh disse que não deixará de usar os biquínis em Londres

Foto: ReutersGustyavo Setti





A Federação Internacional de vôlei (FIVB) confirmou, no final de março, que as jogadores de praia poderão escolher entre utilizar shorts e tops com mangas ou o tradicional biquíni durante os Jogos Olímpicos de Londres. A decisão causou polêmica, e as ex-atletas Jackie Silva, Adriana e Shelda, todas medalhistas em Olimpíadas, opinaram sobre o novo traje, falando desde a democratização da modalidade à possibilidade de margem de lucro, com mais espaço para patrocínio.


A justificativa dada pela FIVB foi que as mulheres de países com tradições culturais mais rígidas pudessem participar da Olimpíada com essa mudança. De acordo com Adriana, medalha de prata em Sydney 2000 e Atenas 2004, o objetivo é proporcionar maior participação das mulheres na modalidade.
"É o principal propósito: não ter restrição para que todos os países possam participar no mundo olímpico, criar situações favoráveis para a participação das mulheres em Jogos Olímpicos. Enfim, para que você tenha a igualdade dos gêneros principalmente no ramo dos esportes", afirmou.
Parceira de Adriana nas duas Olimpíadas, Shelda acredita que o traje foge um pouco aos padrões do vôlei de praia. "Se o intuito foi de que mais mulheres possam praticar, mas não sei se vai fazer bem, já que descaracteriza um pouco o esporte", disse.
Para Jacqueline Silva, ouro em Atlanta 1996 ao lado de Sandra Pires, "o biquíni valoriza o corpo. Quando o corpo é bom, fica melhor no biquíni, e a maioria das jogadoras tem corpo legal, mas eu vejo o outro traje com uma opção".
Porém, a ex-atleta ressalta que o novo traje pode ter seus benefícios. "Agora é uma opção, tem mais espaço para patrocínio. Dá para colocar mais uma marca no shorts, por exemplo. Se um patrocinador me oferecesse, por que não?", explicou Jackie, como é conhecida.
Atual bicampeã olímpica ao lado de Misty May-Treanor, a americana Kerri Walsh criticou o novo modelo, pois ele não é tão confortável como o biquíni e permite menor flexibilidade. Em contra partida, Adriana comparou o vôlei de praia com a esgrima para explicar. "Eu acho que é uma questão pessoal e de adaptação, outras modalidades como a esgrima, por exemplo, usam muito mais roupa e os atletas têm que se movimentar bastante", justificou.
Questionadas se usariam o traje se ainda praticassem o vôlei de praia, Jackie admitiu que prefere o bíquini, já que é "visualmente mais bonito". Mesmo defensora do novo modelo, Adriana disse que "como é opcional, eu continuaria com o biquíni". E Shelda gostaria de testar antes para fazer uma avaliação. "Não sei, pra te falar a verdade, eu queria experimentar pra ver se é bom ou ruim", afirmou.

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